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Mostrando postagens de novembro, 2010
Já rasguei vários bilhetes. Todos eles começavam mais ou menos na base do "Este está muito bem construído", e "A mulher na traseira do caminhão está muito engraçada", ou "A conversa entre os dois policiais está fabulosa". Obviamente eu estava embromando, mas nem sei por quê. Comecei a ficar meio nervoso logo que você iniciou a leitura. Parecia o começo de algo que seu arquinimigo, Bob B, costuma chamar um conto bem-sucedido. Você não acha que ele consideraria o conto um passo no caminho certo? Isso não te preoicupa? Até mesmo o que há de engraçado no incidente da mulher na traseira do caminhão não soa como algo que você costuma achar engraçado. Parece muito mais alguma coisa que você imagina ser universalmente considerada como bastante engraçada. Sinto-me logrado. Será que você vai se aborrecer com o que eu estou dizendo? Você pode achar que o fato de sermos irmãos prejudica meu julgamento. Já me preocupo suficientemente com isso. Mas também sou apenas um

Ninguém.

Ele acorda mais um dia, e o uísque continua na sua mesa. Fica na mesa, como ficou há dias, semanas, meses e já está completando aniversário. Ele levantou com o alarme: a polícia precisa dos seus serviços, a polícia precisa dos seus serviços, a maldita polícia precisa dos seus serviços. Ele pega um casaco preto, e cobre o corpo inteiro. Guarda a espada entalhada de sangue negro. Corre a cidade com a velocidade de carros. Só para descobrir outro ninguém. A televisão ligada contava uma história: Anos atrás, numa noite de lua cheia, à noite em que tudo acontece segundo os incas, os homens começaram a ver sombras. Essas rodeavam homens que causavam o mal, a morte, a destruição. Igrejas e lugares de centro políticos formavam enormes massas de material negro que formavam monstros que matavam todos os arredores. Os monstros foram chamados de sem coração pela forma como matavam sem perdão. Os pequenos monstros estavam seguindo todas as pessoas, mas somente umas com muito pesar construíam grande